Descubra Os Benefícios Dos Pães

O alimento tem o seu valor no cardápio diário, garantindo energia para as atividades do corpo e podendo fornecer nutrientes pouco consumidos pelos brasileiros, como zinco e selênio

Algumas dietas da moda têm como principal resolução eliminar o pão do cardápio diário, visando a uma suposta perda de peso. O alimento, contudo, está longe de ser um vilão da saúde e tem o seu devido valor. “O pão é um alimento bastante tradicional, que faz parte da base da pirâmide alimentar brasileira. Ele é fonte de carboidrato, um nutriente que fornece energia para o corpo realizar suas funções diárias”, afirma Fernanda Heitzmann, nutricionista (SP).

“É recomendado o consumo de seis porções diárias de alimentos do grupo dos carboidratos, sendo que uma porção de pão corresponde a duas fatias de pão de forma ou uma unidade de pão francês”, completa. Outras opções de carboidratos, que devem ter seu consumo intercalado com o dos pães, são arroz, massas e tubérculos.

Branco ou integral?

Em linhas gerais, o pão é um alimento que pode ser inserido na dieta de toda a família, em diferentes momentos do dia. No entanto, quem apresenta intolerância ao glúten ou diabetes não controlada deve evitá-lo ou consumi-lo apenas com orientações de um nutricionista. Já para pessoas saudáveis, seu consumo está liberado sem problemas.

Mas, afinal: o que o pãozinho tem? A delícia apresenta entre 120 a 150 kcal por porção. Os carboidratos – que fornecem combustível para o corpo e espantam a fadiga – estão em maior quantidade: aproximadamente 25 g por porção. Na sequência, vêm 6 g de proteínas, macronutriente utilizado na construção de tecidos, massa muscular, anticorpos e enzimas. Para melhorar, os pães com adição de farinha de trigo integral podem fornecer até 1,5 g de fibras por porção, nutriente que proporciona maior sensação de saciedade, melhora a eliminação da gordura consumida nas refeições e deixa o trânsito intestinal funcionando como um reloginho.

O bom moço

Os benefícios do pão integral, contudo, não param por aí: suas fibras ainda ajudam a regularizar as taxas de açúcar do sangue. “O índice glicêmico de cada alimento é definido como a velocidade que o carboidrato presente neste leva para entrar na corrente sanguínea, bem como a manutenção dos níveis de açúcar no sangue por certo período”, explica Fernanda. “O pão branco, por exemplo, apresenta um índice glicêmico alto, elevando os níveis de açúcar no sangue. Já os pães integrais, com a adição de sementes, castanhas ou a própria fibra, contêm moderado a baixo índice glicêmico. Assim, apresentam baixa velocidade de entrada de açúcar no sangue após o consumo, fazendo com que ocorra um maior controle da glicemia sanguínea”.

De olho nas gôndolas

As diversas opções de pães nos supermercados motiva a uma escolha atenta. Boas alternativas são os pães acrescidos de ingredientes, caso das sementes, grãos e cereais – como a chia, a linhaça, a quinoa, a aveia e o amaranto –, além das oleaginosas, como as castanhas e a macadâmia. Esses complementos melhoram o aporte de vitaminas e minerais deixando o pãozinho mais nutritivo.

“Os pães que contêm oleaginosas têm o benefício de conterem maior teor de vitamina E, algumas vitaminas do complexo B, zinco e selênio”, lembra Luciana Valle, nutricionista do Hospital Anchieta (DF). As oleaginosas ainda fornecem gorduras insaturadas, que ajudam a baixar os índices do colesterol ruim (HDL); vitaminas do complexo B, que fornecem energia para o corpo e minerais como o magnésio e o fósforo, importantes para os ossos e os dentes. Pães com sete a doze grãos, ou como grão inteiro do trigo, possuírem mais fibras.

Fontes: Fernanda Heitzmann, Nutricionista da RGNUTRI, de São Paulo (SP)

Trecho da Revista Vivasaúde – Edição 142–

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1 Comments

  1. Ana disse:

    Ótimo texto!

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